quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nota de Parabenização


"Ser médico...
Dar de si profundamente
Sentir a dor do doente
Compreender a sua sorte
é doar se por inteiro ...
É romper o noveio
Que separa vida e Morte "
Drª Murita Sampaio.

Parabéns A todos os Médico pelo seu dia.18 de outubro dia do médico

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Para Refletir



Vale a pena saber!

Existem muitas teorias sobre a felicidade, mas esta aparece sempre associada a uma vida saudável, uma vez que os baixos níveis de satisfação correspondem a uma maior mortalidade, enquanto que as pessoas felizes são mais otimistas e vivem de forma mais saudável, praticam mais exercício físico e participam em atividades sociais. Está comprovado que as emoções e pensamentos positivos contribuem para uma recuperação mais rápida em caso de doença, promovendo uma vida mais longa em situações incapacitantes.
Está comprovado que a felicidade estimula o sistema imunitário, aumentando o número de leucócitos. Em 2003 Alper, Cohen, Doyle, Skoner e Turner realizaram um estudo em que constataram que um terço dos participantes menos felizes tinha mais 2,9 vezes de probabilidade para se constiparem do que as pessoas felizes. As pessoas com doença oncológica com pensamentos positivos têm maiores níveis de células assassinas, as que destroem as células cancerosas, uma produção inferior de hormônios de stress: epinefrina e cortisol, hormônios estes que são prejudiciais para o sistema imunitário.


Hérnia de Disco

A palavra hernia significa projeção ou saída através de uma fissura ou orifício, de uma estrutura contida. O disco intervertebral é a estrutura cartilaginosa que fica entre uma vértebra e outra da coluna vertebral. Ele é composto de uma parte central, chamada núcleo pulposo ou liquido viscoso, de uma parte periférica composta de tecido cartilaginoso chamado anel fibroso e de uma parte superior e inferior chamado placa terminal. Portanto, a hérnia de disco é a saída do liquido pulposo através de uma fissura do seu anel fibroso. A extrusão do núcleo pulposo pode provocar uma compressão nas raízes nervosas correspondentes a hernia de disco ou a protrusão. Esta compressão poderá causar os mais diversos sintomas.

A placa terminal fica entre o disco e a vértebra supra e subjacente. Com a degeneração destas estruturas, os líquidos poderão migrar para os corpos vertebrais. O início deste processo é chamado de Modic tipo I. Alguns autores afirmam que este processo inflamatório e degenerativo na placa terminal pode causar dores na coluna vertebral.

Tipos:
Protrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é mais larga que qualquer outro diâmetro.
Extrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é menor que algum dos seus outros diâmetros ou quando houver perda no contato do fragmento com o disco.
Seqüestradas: quando um fragmento migra dentro do canal, para cima, para baixo ou para o interior do forâmen.

Causas:
Fatores hereditários são os que mais provocam hérnia de disco, no entanto traumas de repetição no trabalho e no esporte, traumas direto, o fumo e a idade avançada também são motivos de lesões degenerativas. O sedentarismo é um fator determinante para dores nas costas oriundas da hérnia de disco e de outras doenças, pois as pesquisas comprovam que a atividade física qualitativa para coluna é um fator de extrema importância para melhora e prevenção das dores nas costas.

Tratamento:
 É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Artrite


Artrites e artroses constituem um problema de saúde que as pessoas atribuem ao envelhecimento. “Ah, com a idade vem o reumatismo”, queixam-se os mais velhos quando sentem dores nas articulações ou presentam alguma deformidade característica dessas doenças.

Embora predominem nas pessoas acima dos 60/70 anos, crianças, jovens e adultos não estão livres delas. A artrite reumatoide  por exemplo, acomete pessoas de qualquer idade, atletas podem ter artrose e a febre reumática se manifesta especialmente em crianças depois de uma infecção de garganta.

É uma doença inflamatória que atinge uma ou mais articulações e pode ter caráter agudo ou crônico. Existem vários tipos de artrite, como a artrite psoriática, artrite reumatóide, osteoartrite, artrite infecciosa, etc. As artrites atingem cerca de 10% da população masculina mundial e 15% das mulheres. Esses números aumentam com o passar da idade, sobretudo após os 70 anos de idade.


As causas básicas da artrite são inflamações que acometem as articulações. Elas podem ter causas auto-imunes (como na artrite reumatóide), infecciosas (como na artrite séptica ou infecciosa) ou mecânicas (como na osteoartrite). Pessoas em risco incluem pacientes obesos, mulheres e indivíduos com caso de artrite na família, sobretudo casos auto-imune. Os sintomas básicos são os mesmos de uma inflamação: dor, calor, rubor e inchaço. Com a progressão da doença, há deterioração dos componentes moles da articulação, com perda do movimento e rigidez.


O diagnóstico normalmente é feito por testes de imagem ou laboratoriais. O tratamento é feito com base no uso de antiinflamatórios, analgésicos, imunomoduladores e corticosteróides. Em alguns casos, a cirurgia também é indicada. Plantas medicinais e medicamentos homeopáticos com ação antiinflamatória também são úteis no controle da artrite.

Como medidas preventivas indicam-se a prática de exercícios físicos, controle da pressão sanguínea, alimentação saudável e controle do peso.  Consulte sempre o seu médico para saber qual o melhor tratamento e abordagens necessárias para controlar a artrite e seus sintomas.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Osteogênese imperfeita


"Doença dos ossos de vidro"

É uma doença de origem genética que provoca alterações na produção de colágeno. É detectada facilmente: manifesta-se através de um movimento brusco, tropeço,queda e outros acidentes, provocando a quebra dos ossos.Como se não bastasse, a quebra dos ossos traz uma terrível conseqüência: o encurvamento dos ossos longos como os da coluna, pernas e braços. Além do sintoma aparente da fratura, a doença pode se manifestar através da esclerótica azulada, dentes acinzentados, formato do rosto triangular, deficiência auditiva, dificuldade de locomoção, compressão do coração e pulmões (em casos graves),
sudorese e fragilidade muscular.
As fraturas geradas pela doença são os principais problemas, pois através delas é que se inicia o processo de encurvamento dos ossos. As fraturas ocorrem principalmente na infância por ser uma fase de descobrimentos, peraltices e de falta de conhecimento do problema. Pode ser percebida quando a criança chora de repente de forma alta, quando algum membro da criança não se movimenta ou está
com retenção de calor e inchaço.

Pode ser classificada como:

  • Tipo I: inclui pessoas aparentemente normais com poucas fraturas e deformação nos ossos longos.
  • Tipo II: inclui pessoas que não resistem à doença e falecem logo após o nascimento. É o tipo mais grave da doença.
  • Tipo III: inclui pessoas com um grau variando de moderado a grave, caracterizado pelo formato do rosto, baixa estatura e deformidade nos ossos longos.
  • Tipo IV: inclui pessoas que apresentam gravidade e características heterogêneas da doença.

Tratamento:

O tratamento é feito através de vários produtos nos quais os bifosfonatos e a calcitonina se destacam por inibirem a reabsorção óssea, mas os melhores efeitos são obtidos através da fisioterapia e da alimentação. Devem-se fazer exercícios, independente do local e da hora, além de ingerir alimentos naturais e saudáveis,
evitando álcool, alimentos gordurosos, cafeína e refrigerantes.

Osteoporose

A osteoporose é uma doença que afeta mais as mulheres; e ocorre durante o envelhecimento, acelerando a perda de massa óssea.Algumas mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida podem ajudar a prevenir o aparecimento da osteoporose. Dentre elas podemos citar o aumento na ingestão de cálcio, a prática de atividades físicas, a redução no consumo de álcool e cigarro, etc.


Considerada um grave problema de saúde pública, a osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição da densidade óssea, deixando os ossos fragilizados, o que facilita a ocorrência de fraturas após traumas mínimos. A osteoporose é uma doença que afeta principalmente mulheres na pós-menopausa; e, na maioria dos casos, o paciente só descobre que está com a doença após a primeira fratura.


A fratura do fêmur é um dos tipos de fratura mais graves para o portador de osteoporose. Cerca de 20% das pessoas com esse tipo de fratura morrem em razão da própria fratura ou de complicações ocasionadas por ela, como embolias ou problemas cardiopulmonares. Os 80% restantes podem ficar com algum tipo de incapacidade física.

A osteoporose pode ocorrer em razão de dois fatores, mas para entendê-los é preciso saber que em nosso corpo sempre há a renovação das células dos tecidos; e com o tecido ósseo não é diferente. Em nossos ossos sempre há a substituição das células velhas por células novas, e nesse processo o organismo pode precisar de substâncias (como o cálcio) para fazer essa substituição. Assim, durante esse processo, as células chamadas de osteoclastos escavam os ossos, retirando as células antigas e promovendo a reabsorção óssea; sendo que células chamadas de osteoblastos preenchem a área absorvida com um novo osso. Geralmente, até os trinta anos de idade, essa reposição de células acontece normalmente, mas a partir dessa idade, a pessoa começa a perder massa óssea lentamente. Isso explica por que a pessoa vai diminuindo, conforme envelhece.
Na osteoporose senil, os osteoclastos formam as cavidades para a substituição das células ósseas, mas os osteoblastos não conseguem preencher aquela cavidade da maneira correta, o que deixa o osso fragilizado e propício a fraturas. 

Já a osteoporose provocada pela diminuição ou ausência dos hormônios femininos (estrógenos) ocorre na menopausa em virtude da ausência desses hormônios. Nesse caso, os osteoclastos aumentam sua atividade, produzindo cavidades cada vez mais profundas. Os osteoblastos, por sua vez, também aumentam sua atividade tentando preencher a cavidade, mas isso não é possível, em razão da grande reabsorção que os osteoclastos promovem, provocando, assim, uma diminuição significativa da massa óssea.

O diagnóstico da osteoporose é feito a partir da avaliação da densidade óssea, exame físico, história clínica, exames laboratoriais e radiografias.

O tratamento da osteoporose é feito a partir da ingestão de cálcio, estrógeno, agentes antirreabsortivos, calcitonina, bifosfonatos, vitamina D3 e estimulantes da formação óssea, como fluoreto de sódio, paratormônio e atividades físicas. Toda a medicação prescrita pelo médico atuará na diminuição da reabsorção dos ossos, aumentando a sua formação.


OSTEÍTE DEFORMANTE (doença de Paget)


"A causa da doença de Paget é desconhecida. Apesar dela apresentar uma tendência a ocorrer em família, até o momento não foi descoberto qualquer padrão genético específico. Algumas evidências sugerem a possibilidade do envolvimento de uma infecção viral."

A doença de Paget é um distúrbio crônico do esqueleto, no qual áreas de ossos apresentam um crescimento anormal, aumentam de tamanho e tornam-se mais frágeis. O distúrbio pode afetar qualquer osso. No entanto, os ossos mais comumente atingidos são: os ossos da pelve, o fêmur, os ossos do crânio, a tíbia, os ossos da coluna vertebral (vértebras), as clavículas e o úmero. Nos Estados Unidos, cerca de 1% dos indivíduos com mais de 40 anos apresentam esse distúrbio, o qual raramente ocorre entre os indivíduos mais novos.

Sintomas:

Geralmente, a doença de Paget é assintomática. Quando o indivíduo apresenta sintomas, como a rigidez articular e a fadiga, eles comumente apresentam um desenvolvimento lento e sutil. O paciente pode apresentar dor, aumento de tamanho e deformidades ósseas. As dores ósseas podem ser profundas, algumas vezes intensas, e pioram à noite. Os ossos que apresentam aumento de tamanho podem comprimir nervos e aumentar a dor. Algumas vezes, a doença de Paget acarreta o desenvolvimento de uma osteoartrite dolorosa nas articulações adjacentes. Os sintomas variam, dependendo de quais os ossos afetados.
As vértebras apresentam aumento de tamanho, enfraquecimento e deformações, acarretando diminuição da estatura. As vértebras lesadas podem pinçar os nervos da medula espinhal, causando insensibilidade, formigamento, fraqueza ou até paralisia de membros inferiores.Quando os ossos dos quadris ou dos membros inferiores são afetados, o indivíduo pode apresentar arqueamento dos membros e os seus passos tornam- se curtos e titubeantes.

Diagnóstico e Tratamento:

Freqüentemente, a doença de Paget é descoberta por acaso, quando radiografias ou exames laboratoriais são realizados por outras razões. Por outro lado, o diagnóstico pode ser feito baseando- se nos sintomas e no exame físico. A doença pode ser confirmada pela radiografia que revela alterações características do
distúrbio, e pela análise da dosagem da concentração sanguínea da fosfatase alcalina, uma enzima envolvida na formação das células ósseas.

Se um membro inferior torna-se arqueado, o uso de saltos corretores podem tornar a marcha mais fácil. Algumas vezes, a cirurgia é necessária para aliviar o pinçamento de nervos ou para substituir uma articulação afetada pela artrite. Um bisfosfonato – etidronato, pamidronato ou alendronato – ou a calcitonina podem
ser utilizados para retardar a evolução da doença de Paget. Essas drogas são administradas antes da cirurgia, para evitar ou reduzir o sangramento durante a intervenção.

Elas também são prescritas para tratar a dor intensa causada pela doença de Paget, para evitar ou retardar a progressão da fraqueza ou da paralisia (em pacientes que não podem ser submetidos à cirurgia) e como uma tentativa para evitar a artrite, o agravamento da perda auditiva e o aumento da deformidade.